Poster de "X-Men: Dias de um futuro esquecido"
“Há um novo inimigo. É preciso
uma nova arma”. Estas foram às palavras pronunciadas por Bolívar Trask (Peter Dinklage) em “X-Men: Dias de um futuro esquecido”. O sétimo
filme da franquia dos “X-men”, lançado dia 22 de maio aqui no Brasil, será o
tema em discussão da estreia da minha coluna, “Pepper Bomb”, aqui no CAPTO. Produzido
pela 20th Century Fox, o filme consta com a direção de Brian Singer. Ao
assisti-lo no cinema, não tive duvidas de que ele deveria aparecer por aqui. O
motivo? Além de todos os efeitos empolgantes? O fato do filme girar em torno do
preconceito.
No futuro, os mutantes se encontram a beira da extinção. Os sentinelas, robôs gigantes criados por Bolívar Trask, são programados para destruir todos os humanos que possuem mutação, e aqueles que possam desenvolvê-la. A Terra presenciou um massacre mundial. Não havendo alternativa, os mutantes sobreviventes mandam a consciência de Wolverine (Hugh Jackman) para o passado em uma tentativa de evitar a criação dos sentinelas. Assim, a consciência de Wolverine, em seu corpo de 1970, procura os ainda jovens Xavier (James McAvoy) e Magneto (Michael Fassbender) para que, juntos, impeçam que este futuro trágico para os mutantes se torne realidade.
Trailer de "X-Men: Dias de um futuro esquecido", lançado em 2014
“X-Men: Dias de um futuro
esquecido” consegue demonstrar, de modo peculiar, o medo da humanidade em
relação àqueles que são diferentes e como este medo pode desencadear
comportamentos terríveis. “Eu não quero que sofram. Eu não quero o seu futuro”.
Mesmo essa sendo uma guerra fictícia, já houve inúmeros momentos de discórdia na
história humana por motivos de discriminação. Sem contar tudo que continua a
acontecer. Então mesmo sem gene mutante as diferenças étnicas atuais
podem desencadear uma guerra? Estaríamos predestinados a destruição pelas nossas
diferenças?
O que poderíamos fazer para
impedir que mais guerras aconteçam? O que fazer para que não ocorram mais
discriminações? Podemos fazer algo para mudar o futuro sem mandar uma consciência
ao passado e o presente? O principal motivo do CAPTO trazer este filme em
discussão é a mensagem de união que ele passa. “X-Men” mostra como podemos
evoluir juntos para superar os nossos desafios e como podemos aceitar uns aos
outros. O ápice do filme acontece quando Mística (Jennifer Lawrence) têm
em mãos o futuro dos mutantes: a escolha de matar Bolívar Trask e, assim,
ocorrer a criação dos sentinelas, ou deixa-lo vivo e mudar a história da
humanidade, impedindo a ocorrência de um massacre global.
Jennifer Lawrence interpretando Mística em "X-Men: Dias de um futuro esquecido"
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