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Pepper Bomb! - “Estaremos destinados a nos destruir?”

sábado, 7 de junho de 2014
Poster de "X-Men: Dias de um futuro esquecido"

“Há um novo inimigo. É preciso uma nova arma”. Estas foram às palavras pronunciadas por Bolívar Trask (Peter Dinklage) em “X-Men: Dias de um futuro esquecido”. O sétimo filme da franquia dos “X-men”, lançado dia 22 de maio aqui no Brasil, será o tema em discussão da estreia da minha coluna, “Pepper Bomb”, aqui no CAPTO. Produzido pela 20th Century Fox, o filme consta com a direção de Brian Singer. Ao assisti-lo no cinema, não tive duvidas de que ele deveria aparecer por aqui. O motivo? Além de todos os efeitos empolgantes? O fato do filme girar em torno do preconceito.

No futuro, os mutantes se encontram a beira da extinção. Os sentinelas, robôs gigantes criados por Bolívar Trask, são programados para destruir todos os humanos que possuem mutação, e aqueles que possam desenvolvê-la. A Terra presenciou um massacre mundial. Não havendo alternativa, os mutantes sobreviventes mandam a consciência de Wolverine (Hugh Jackman) para o passado em uma tentativa de evitar a criação dos sentinelas. Assim, a consciência de Wolverine, em seu corpo de 1970, procura os ainda jovens Xavier (James McAvoy) e Magneto (Michael Fassbender) para que, juntos, impeçam que este futuro trágico para os mutantes se torne realidade.

Trailer de "X-Men: Dias de um futuro esquecido", lançado em 2014

“X-Men: Dias de um futuro esquecido” consegue demonstrar, de modo peculiar, o medo da humanidade em relação àqueles que são diferentes e como este medo pode desencadear comportamentos terríveis. “Eu não quero que sofram. Eu não quero o seu futuro”. Mesmo essa sendo uma guerra fictícia, já houve inúmeros momentos de discórdia na história humana por motivos de discriminação. Sem contar tudo que continua a acontecer. Então mesmo sem gene mutante as diferenças étnicas atuais podem desencadear uma guerra? Estaríamos predestinados a destruição pelas nossas diferenças?

O que poderíamos fazer para impedir que mais guerras aconteçam? O que fazer para que não ocorram mais discriminações? Podemos fazer algo para mudar o futuro sem mandar uma consciência ao passado e o presente? O principal motivo do CAPTO trazer este filme em discussão é a mensagem de união que ele passa. “X-Men” mostra como podemos evoluir juntos para superar os nossos desafios e como podemos aceitar uns aos outros. O ápice do filme acontece quando Mística (Jennifer Lawrence) têm em mãos o futuro dos mutantes: a escolha de matar Bolívar Trask e, assim, ocorrer a criação dos sentinelas, ou deixa-lo vivo e mudar a história da humanidade, impedindo a ocorrência de um massacre global.

Jennifer Lawrence interpretando Mística em "X-Men: Dias de um futuro esquecido"

Podemos mudar o mundo começando pelo presente, ou o passado já determinou nosso futuro?

Podemos mudar o mundo um pouquinho de cada vez?

Preferi não colocar muito spoiler aqui, já que este filme ainda está nos cinemas. Então, quando for assistir, não se esqueça do CAPTO.

Termino esta resenha respondendo ao próprio titulo desta. O futuro não está determinado. Podemos nos unir.

P.s.: Iremos nos encontrar no país das maravilhas na próxima explosão de pimenta coluna. Até!

 Bomb, Pepper Bomb!

Geovane Rocha


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